terça-feira, 23 de novembro de 2010

Presidentes: Kennedy e Obama

     Abraham Lincoln(1809 - 1865), também um dos fenomenais presidentes dos Estados Unidos, que exercera a sua notável liderança e presidência em prol do mundo; mas, notadamente, a favor do povo americano, num período dificílimo da história dos Estados Unidos. O país enfrentava fortes dissensões internas, como uma guerra civil. Abriu várias frentes de trabalho, nas áreas de saneamento básico, para empregar os seus concidadãos, movimentando o mercado, gerando riqueza; propiciou o desenvolvimento sustentável e elevou os Estados Unidos entre as nações mais prosperas do planeta.
     Kennedy (1917 - 1963), originário da elite rica americana e de família conservadora; notabilizou-se por exercer um governo progressista, com a extinção de desigualdades sociais entre pessoas, do racismo ortodoxo existente, praticado historicamente no país, das injustiças sociais, que mantinham privilégios sórdidos, sendo que a segregação racial imponha regras que tornaram impossíveis aos americanos conviver harmonicamente. Kennedy, com o seu carisma e a sua forte liderança, conseguiu minimizar os seus efeitos perversos, porém, pagou com a própria vida, o desejo incontido de estancar essas diferenças malévolas, que atrasavam o desenvolvimento. Tendo sido assassinado em 1963, mas, ainda assim, legou ao país um novo modelo na concepção do desenvolvimento e de abrangência de ações que retirou a nação do estágio de barbárie, com a segregação racial, para uma nação que se impunha ao mundo, com normas e regras capazes de revolucionar, a partir do seu assassinato, o mundo, porque a sua administração foi referencia para todos os países democráticos do planeta.
     Com essa história de homens honrados, Abraham Lincoln, Kennedy e Obama são paradigmas para outros presidentes... E Obama, certamente como Lincoln e Kennedy, está sendo um belo exemplo para os governantes de todas as nações do planeta, porque enfrenta problemas internos, com uma dimensão muito maior daqueles internos que enfrentaram Abraham Lincoln e Kennedy, numa época em que tudo era mais reduzido, com dimensão minúscula comparado aos do presente.
     Abraham Lincoln dirigiu um país no período da Guerra Civil, de dificuldades de ocupação da mão de obra; Kennedy, com a segregação racial, com a Guerra Fria, com a biporalização Estados Unidos e Rússia, com guerras em diversos países, tendo criado a “Aliança para o progresso”; Obama, gerencia com a maior crise econômica-financeira da história da humanidade, certamente maior que a depressão de 1929, tendo que salvar, com inédita aplicação de recursos, os Estados Unidos, as montadoras, as seguradoras, os programas habitacionais, os maiores bancos do planeta, que são americanos, os serviços públicos essenciais, a auto-estima do povo americano... E, agora, um parlamento conservador, que é republicano, justamente porque quer implantar plano de saúde para os americanos pobres, que não tem qualquer rede de proteção social e o parlamento republicano ortodoxo não aceitar.
     O presidente Kennedy, embora de família rica, era um vanguardista, enfrentou os conservadores porque quis extinguir a segregação racial, num país democrático. Pagou com a vida. Obama, de origem pobre e negro, num ainda racista, quer extinguir as profundas disparidades econômicas, numa nação democrática, os republicanos põem-lhe derrota, porque quer um plano de saúde para os mais pobres. Ainda livrou a nação de um grande depressão, aplicando 2,7 trilhões de dólares nos vários segmentos econômicos dos Estados Unidos. Está pagando por isso, mas salvou o seu país e a economia do planeta.

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