quarta-feira, 18 de novembro de 2009

DEFINITIVO: WELLINGTON SAIRÁ E WILSON ASSUMIRÁ.

     A sucessão de 2010 empolga meio mundo. Ou o mundo todo. Parece um tema batido, reprisado, repetitivo, mas não o é. Será assim até março de 2010. Continuará na mídia diária. Nas rodas de todos os cantos da cidade e dos municípios. Os líderes políticos, prefeitos, vereadores e presidentes de partidos, de associações, de sindicatos, empresários, líderes comunitários discutem abertamente o assunto. E cada um com sua versão, impondo o seu candidato preferido (ou preterido político e financeiramente), defendendo-o com paixão.
     As conversas são as mais sinceras e estapafúrdias possíveis, montando cenários, tais como: o senador João Vicente é o mais rico; o deputado Marcelo Castro também tem voto e dinheiro, não tanto quanto João Vicente. O “Seu João”, pai de João Vicente, é do PRTB, e vai mandar se o filho for eleito; o prefeito de Teresina, Silvio Mendes, não sairá, e se sair será pior para ele. Fortalecerá o João Vicente, com o Elmano Ferrer na prefeitura de Teresina. Silvio tem voto em Teresina. Contudo, no interior, é fraco. A decisão dele será de alto risco. Por que não coloca o Firmino Filho para ser o candidato? E Antônio José Medeiros? Com a desincompatibilização de Wellington, Wilson Martins o apoiará para o Senado, não podendo auxiliar Medeiros para o Executivo. O PT e os petistas têm que compreender não apresentando candidato ao governo. Wilson não poderá ajudar dois candidatos do partido de Lula - senatoria de Wellington e chefia do Executivo, com o deputado Medeiros. A base aliada ficará unida até dias antes da saída de Wellington. Wilson será a convergência da base. É o melhor situado. Os servidores estão com receio de João Vicente.
     A primeira-dama Rejane Dias disse para petistas históricos e para lideranças de partidos aliados que o marido disputará o senado. Ninguém disse nada. Mas ficaram beiçudos. Petistas, deputados e secretários reclamaram da postura de Rejane Dias. Ela foi incisiva e esclarecedora, sem meias palavras: Wellington sairá definitivamente.
     Tucano famoso e histórico, disse-me que Silvio Mendes trabalha com 70% a 80% para renunciar. Ainda acho que não fará. Esse mesmo tucano, da saudosa ala de Wall Ferraz, mas integrado perfeitamente ao projeto de Sílvio, adiantou-me que o prefeito não renunciando, o partido poderá apoiar Mão Santa (PSC) para governador. Também não creio que Silvio, na prefeitura, defenderá o ex-governador, mesmo sem outra alternativa, porque Sílvio e Mão Santa serão os fieis da balança eleitoral.
     Silvio quer o apoio do PMDB. E o vice preferido seria o deputado Themístocles Filho, atual presidente da Assembléia. E como ficarão Marcelo Castro, Warton e Kleber? Os peemedebistas, embora desarticulados, só sairão do governo na undécima hora. Todavia, vale para todas as demais agremiações.
     Wilson, que assumirá o governo, continua o mais forte pré-candidato. Pois, investido na Chefia do Executivo, com uma arrecadação de ICMS de R$ 150 milhões e a de FPM de R$ 120 milhões mensalmente, ninguém tentará solapar sua privilegiada cadeira. Perderão tempo e sofrerão desgastes, principalmente Marcelo e João Vicente, devido aos interesses financeiros que têm no Estado. São empreiteiros. Dependem de liberação de recursos do erário.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Agenda positiva em timon

     Nos despachos administrativos e técnicos sempre recordo à prefeita Socorro Waquim, talvez insistentemente, que a grande repercussão positiva do desempenho da sua administração no município de Timon está exatamente em Teresina. Os vínculos históricos, as relações industriais, comerciais, de serviços e sociais de Teresina com o município sempre foram muito intensas. E perduram há mais de um século. Por isso, é verdadeiramente normal e natural, que os piauienses, notadamente os teresinenses, sensibilizem-se com o que se passa em Timon. E mais com o que os seus administradores realizam em benefício dos cidadãos timonenses. Tudo rebate na capital piauiense. Milhares de teresinenses residem e votam em Timon.
     Timon estava perdendo paulatinamente sua identidade cultural e política, embora muito vasta naquela, o que fora resgatada pela dinamicidade da administração Waquim. As festas populares, especialmente o carnaval, foram renovadas e lançadas a nível nacional. Dessa forma, sua identidade não fora solapada por Teresina. Socorro Waquim reabilitou-a e a reintegrou à sociedade timonense, salvando as suas características essenciais, próprias e peculiares.
     Na área política, implantou democraticamente um novo paradigma, com visão moderna e vanguardista, enterrando aqueles princípios mesquinhos e provincianos, que persistiram até sua posse no primeiro mandato. Alargou fantasticamente a sua base política, com a adesão de adversários, a compreensão dos recalcitrantes do modelo administrativo antiquado; obtendo a absoluta solidariedade da sociedade e dos movimentos sociais.
     Piauienses, particularmente teresinenses, timonenses e maranhenses, reconhecem o grande feito gerencial da prefeita Socorro Waquim. Notabiliza-se pela capacidade da gestão eficiente e eficaz, com comprovada honestidade. Impôs saudável rigor na aplicação correta dos recursos públicos. Devendo, com essa modalidade projetar o município como a 2ª economia do Maranhão, perdendo apenas para a capital, São Luís.
     Socorro Waquim deu maior visibilidade social, cultural, educacional, econômica, política e administrativa ao município maranhense. Todos reconhecem, até os seus adversários políticos. E tem causado ciúme e inveja a setores da capital mara-nhense na medida em que é lembrada, insistentemente, para compor uma chapa majoritária nas eleições 2010.
     Para comprovar essa mudança estrutural e estratégica em Timon, recorda-se apenas as obras estruturantes do PAC (saneamento de água e esgoto), a instalação da Guarda Municipal (com 100 homens), criação e instalação do sistema de trânsito, 1.400.000m2 (um milhão e quatrocentos mil metros quadrados) de calçamento.
     E os seis últimos mega-eventos realizados recentemente no município: a fantástica visita da governadora Roseana Sarney, com saldo positivo; passeata da mulher, com 1.500 pessoas; entrega do certificado para 60 gestores no I Curso de Gestão Pública realizada em Timon, com carga de 120 horas; festa do servidor, com centenas de participantes; e o evento da saúde, com 1.200 participantes; liberação da CRP - Certidão de Regularidade Previdenciária, que habilita o município a receber recursos do governo federal. Toda essa promoção teve intensa participação popular. Roseana Sarney foi aplaudida nas ruas por milhares de pessoas. Certamente não receberá manifestação idêntica em qualquer outro município do estado.
     Essa é a Timon moderna. Do futuro. Que não evolverá ao passado atrasado, nostálgico e provinciano de ruas sujas, esburacadas, sem calçamento, com milhares de urubus. É a Timon que seus filhos querem; que Teresina quer. Exatamente por isso os timonenses concederam o 2ª mandato para Socorro Waquim, que poderá - ressalte-se novamente - disputar como vice-governadora do Maranhão. Tremenda é a sua liderança no Estado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Solenidade marca conclusão do 1º curso de Gestão Pública


     O primeiro Curso em Gestão Pública, promovido pela Prefeitura Municipal de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, foi concluído com uma solenidade, no Centro de Treinamento Professor Wall Ferraz, nesta terça-feira, 20. O curso foi iniciado em 24 de junho e teve duração de 3 (três) meses, totalizando 120 horas-aulas. Cinqüenta e quatro servidores de vários setores da Casa participaram da iniciativa.
     Segundo o Secretário de Administração, Magno Pires, a O Curso tem uma significação muito especial, porque é a primeira turma de Gestão Pública formada pelo município. O gestor ressaltou que a iniciativa fortalece o servidor público e traz benefícios para a população timonense, que passa a contar com agentes públicos mais qualificados, trabalhando em prol do desenvolvimento de Timon.
     O curso contou com a participação 32 professores de diversos segmentos. Entre as matérias lecionadas, Direito Administrativo, Direito Previdenciário, Gestão Participativa e Democrática, Orçamento Público e Participativo. A oradora da Turma de Gestão Pública, profª Sônia Leite, afirmou que a conclusão do curso é um sinal de crescimento do Poder Público Municipal, além de representar a formação de servidores mais capacitados para trabalhar na prefeitura.
     A Prefeita do Municipio de Timon, Professora Socorro Waquim, revelou que está satisfeita com a parceria promovida entre as pastas da administração e da educação, e acrescentou que o curso cumpriu um dos objetivos da atual administração, que é a valorização ainda maior do quadro profissional da prefeitura de Timon.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Prefeitura investe em capacitação para servidores


     A Prefeitura Municipal de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos, proporciona aos servidores públicos capacitação na área de Gestão Pública. A primeira turma envolveu cerca de 54 (cinqüenta e quatro) servidores públicos e transcorreu de 24 de junho a 02 de outubro, totalizando 120 horas-aulas, nas quais os servidores tiveram acesso a um leque de informações diversificadas nas áreas do direito previdenciário, direito administrativo, direito da mulher, gestão participativa e democrática, saneamento básico, atualização gramatical, informática, literatura, orçamento público, mercado de capitais, postura profissional, gestão em recursos humanos, reforma ortográfica, dentre outros. A turma foi formada por servidores das Secretarias Municipais de Administração, Educação, Saúde, Esporte e Lazer, SEMDES, SELMA, Agricultura, Cerimonial, Comunicação, Finanças.
     Desde junho de 2009, a atual gestão municipal intensificou diversas parcerias com o intuito de capacitar e oferecer condições de estudo, que abranjam todos os graus de instrução dos servidores. Para o secretário de Administração e Recursos Humanos, Magno Pires, “o aprimoramento e aperfeiçoamento do servidor público, que é o fomentador de todo o trabalho, através de capacitações e palestras contínuas, são essenciais para seu crescimento pessoal e profissional e, consequentemente, para o aprimoramento dos serviços públicos municipais”.

DESABAFO AFIRMATIVO DE WILSON MARTINS

     Os líderes devem ser determinados, afirmativos e exatos. Pois, indecisão e dubiedade não combinam com liderança. Conduta precisa, taxativa e decidida também marcam o posicionamento dos líderes carismáticos. O verdadeiro líder não abdica de suas posições e objetivos. A materialização de seus desejos, de sua vontade de ser, se expressam na objetividade da afirmação desprovida de subterfúgios, da melifluedade, da enganação subjetiva embutida quando fala para o público.
     O líder político Wilson Martins falou claro, transparentemente, para aliados, para adversários, e para a sociedade, avisando que será pré-candidato ao governo do Estado, ainda que o governador Wellington Dias não se desencompatibilize para concorrer ao Senado Federal; que o seu partido, o PSB está preparado para lançá-lo ao governo; que o partido está organizado; e quer tê-lo como candidato em 2010. Quem realmente quer ser candidato, deve falar é assim: determinado. E afirmativamente como fazem os verdadeiros líderes políticos.
Disse, também, que as cogitações para ser candidato ao Senado da República com Wellington e/ou desistir de sua candidatura ao governo não passam de propostas e provocações desleais, cretinas e aéticas. Ressaltando que não abrirá mão de sua vontade de substituir o atual Chefe do Executivo piauiense como vice constitucional. E de ir para a reeleição também assegurada por lei.
     A situação de Wilson é privilegiada. Confortável. Nenhum outro postulante detém sua condição. Nem sequer Silvio Mendes, com o apoio do Senador João Vicente, que acaba de ser negado. Tampouco os Claudinos, que são da base, e dela dependem. E do governador Wellington e de Wilson, não só por interesses políticos, mas também empresariais, pelos diversas transações, contratos, mantidos com o Estado.
     O governador Wellington jamais deixará de ser candidato ao Senado, com uma eleição assegurada, para atender petistas, que não aceitam sua decisão irrevogável de ser senador da República. E se cair na tolice de ficar até o final do governo, para ajudar Antônio Neto, passará a responder inúmeros processos, enfrentando os tribunais, após a conclusão do mandato, sem a imunidade parlamentar, o que lhe causará vários dissabores e aborrecimentos.
     O PMDB, agora desfalcado das fortes lideranças do senador Mão Santa, que filiou-se ao PSC, e do deputado Alberto Silva, que falecera, não terá candidato. Justamente porque está dividido entre o Palácio do Karnak e o Palácio da Cidade, embora Silvio (PSDB) não seja pré-candidato, mas circula como se fosse, apenas para testar sua popularidade e prestígio, exclusivamente em Teresina, onde é forte. E para negociar poder político.
     O senador João Vicente (PTB) espera uma decisão de Wellington (PT) sobre a sucessão. Wilson Martins será candidato em qualquer circunstância. O Secretário Antônio Neto (PT) depende do partido e de Wellington para confirmar sua intenção. Silvio Mendes quer o apoio do PMDB e do PTB, que foi descartado, porque peemedebistas e petebistas estão submetidos, até quando não se sabe, à determinação do governador Wellington. O deputado Marcelo Castro é da base governista; portanto, também condicionado à orientação de Wellington. Na verdade, até parece que todos querem ser o vice de Wilson Martins, inclusive João Vicente, por conta da eleição de 2014. Por conseqüência, Wilson é o único candidato de verdade. Os demais condicionam suas candidaturas à determinação do atual governador do Piauí.

Reeleição favorece wilson (I)

     O instituto da reeleição continua vigente, sem alteração, na legislação eleitoral. Beneficia os agentes políticos, exclusivamente para os cargos às eleições majoritárias de presidente da República, governador e prefeito. Porém, indiretamente favorece os candidatos aos legislativos federal, estadual e municipal; porque, todos sabem, as eleições majoritárias norteiam as outras. Apenas um reduzido número de senadores e deputados são contrários ao instituto da reeleição; justamente porque termina por beneficiar todos os postulantes. Evidente que alguém que concorrera à reeleição perdera, mas é uma minoria, porque essa condição favorece muito o candidato. E, dificilmente, será banido da nossa legislação eleitoral. A maioria dos políticos acha que ele consolida o processo democrático, embora propicie enormemente a corrupção, com o candidato concorrendo no exercício do Executivo. Todavia, mesmo assim, os agentes políticos defendem sua permanência independentemente de ser ou não sensível à corrupção do processo eleitoral.
     Ora, inobstante as ressalvas acima, o processo eletivo da reeleição beneficia o vice-governador e pré-candidato do PSB ao governo do Estado, doutor em medicina Wilson Martins. Além desse favoreci-mento jurídico constitucional eleitoral, que não cabe indagações, por ser legítimo, o médico e doutor Wilson reflete uma imagem histórica positiva do sistema político piauiense. E galvaniza para o seu epicentro, mais que qualquer outro pré-candidato, embora ele seja o único efetivamente lançado, todos os interesses familiares, individuais, corporati-vos e empresariais do Estado patrimonial piauiense. Justamente porque não se governa e/ou administra aqui e alhures sem atentar para essas conveniências psicossociais e econômicas.
     A legalidade da reeleição não permite nenhuma especulação. Processo consolidado no direito eleitoral. Contudo, deve ser encarada com muito realismo pelos demais postulantes à sucessão de 2010. Wilson será o mais forte de todos os pré-candidatos, após a desincompatibilização do governador Wellington.
     E essa história de melhor situado e/ou colocado nas pesquisas, após sua posse na chefia do Executivo estadual, também não convence porque a partir da saída de Wellington e da posse de Wilson, todo o quadro político será alterado, modificado, porque o que é hoje politicamente aceito, não será amanhã, porque o governador será outro, mudando praticamente toda a equação político-administrativa, embora Wilson seja partidário e componente, membro de uma vasta coligação e/ou aliança política.
     Portanto, por isso também, será susceptível às conveniências político-administrativas de todos aqueles que ajudaram na eleição que culminara com sua vitória, do governador Wellington e dos demais companheiros.