Foto: web
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro — soma de todos os bens e serviços produzidos no País — cresceu 7,5% no acumulado de 2010, em relação ao mesmo período de 2009. O crescimento é o mais elevado desde 1986, quando também houve variação de 7,5%. Entre 2001 e 2010, o crescimento anual médio foi de 3,6%, acima do registrado na década anterior (1991-2000), quando o PIB a preços de mercado cresceu, em média, 2,6%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (3).
Após o encontro que teve com o primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, em visita oficial ao Brasil, a presidenta Dilma Rousseff fez uma avaliação sobre o resultado do PIB: “Esperávamos que o crescimento fosse elevado. 7,5% é um número bastante razoável e demonstra que o Brasil tem capacidade de crescer”, afirmou.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a alta é "excepcional", e aconteceu no fim da crise, após a queda de 0,6% registrada em 2009. "Se considerarmos o PIB a preços de paridade e poder de compra, em conta ainda não oficial, a ser feita pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] ou pelo Banco Mundial, atingimos um PIB de R$ 3,6 trilhões, o que nos coloca em sétimo lugar, superando a França e o Reino Unido", afirmou o ministro, durante entrevista coletiva em Brasília. Mantega acrescentou que o Brasil está entre os cinco países do G-20 que mais cresceram no período, ficando atrás apenas da China, da Índia, da Argentina e da Turquia.
O motivo desse desempenho foi o crescimento de 6,7% no Valor Adicionado a preços básicos e do crescimento de 12,5% nos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Entre os componentes da demanda interna, houve destaque para o crescimento da Despesa de Consumo das Famílias, que voltou a acelerar e registrou expansão de 2,5% no último trimestre de 2010. Pelo lado do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento, de 3,6% e 3,9%, respectivamente.
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, ou investimento) desacelerou e teve variação de 0,7% no quarto trimestre de 2010. Já a Despesa de Consumo da Administração Pública, teve variação negativa de 0,3% em relação ao terceiro trimestre.
Fonte: Portal Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário