segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É POUCO, MAS FAZ A DIFERENÇA

     Os ricos representam apenas cinco por cento do eleitorado brasileiro, mas detém 75% da riqueza nacional. Os pobres permanecem tradicionalmente formando a imensa maioria do povo. Contudo, esse fenômeno não é novo. É histórico na nossa formação sócio-econômica.
     As elites, sempre elas, que comandam a nação, não devem surpreender-se com a ascensão de Lula. E de toda uma classe de pobres ,de remediados, de miseráveis ao poder. Justamente por que jamais implantaram políticas públicas permanentes para proteção dessa maioria de desfavorecidos e desafortunados, que não alcançavam a condição de cidadão, emboraexercendo alguns dos seus direitos, especialmente à vida condigna, em um país que sempre defendeu a democracia popular, consequentemente, participativa. E o líder que comanda essa grande reforma não saiu das classesabastadas,porém, do meio do povo.
     Enquanto 10% dos ricos, as elites, detém 75% da riqueza nacional, 90% possuem 25% restante, contudo, nem sequer imaginavam que em um certo momento da vida brasileira um nordestino migrante de Pernambuco, região pobre, com base sindical, e logo no Estado mais rico da federação, assumiria o comando da nação e fizesse a diferença. Diferença, em termos políticos, econômicos, financeiros, sociais, educacionais, culturais, gerenciais...promovendo mudanças sem que fosse disparada uma única bala. Fez uma revolução, mas harmônica e serena... redirecionando os paradigmas históricos existentes, com inserção de todos os segmentos sociais ao governo, inclusive as elites,que combatiam Lula e suas idéias, notadamente no ABC Paulista, depois nacionalmente.
     Evidente que o presidente Lula tem críticos mordais que nem sequer toleram a sua origem pobre, imagine o seu inédito sucesso num país de desigualdades sociais e econômicas sistêmicas capazes de favorecer apenas os ricos.
      Lula é reverenciado mundo afora menos pela sua origem, e mais por sua capacidade de articulador e líder brasileiro, que integrou planetariamente o Brasil, fazendo-se respeitar e sobressair-seentre os lideres mais proeminentes do Universo.E sendo também um deles.
E       o Presidente Lula, nordestino, simpático, fervoroso e determinado, comparado pelos historiadores e cientistas políticos isentos a Juscelino Kubitschek e a Getulio Vargas, presidentes do Brasil. E, em 31.10.2010, fará mais ainda a diferença porque elegerá Dilma Rousseff presidente do Brasil. E Dilma terá maioria no Senado e na Câmara Federal, outra diferença.
     As desigualdades permanecem, mais foram minimizadas e diminuídas no Governo Lula, quer queiram ou não as elites e os ricos, com o seu abissal egoísmo.Elas continuam sem tolerar Lula, mas o migrante Lula soube como lidar com elas, assim como fizeram Getulio Vargas e Juscelino.E, mesmo assim, o Brasil avançou para um perfil de desenvolvimentomenos danoso aos pobres e miseráveis, com a retirada de 26 milhões de pessoas da miséria absoluta. Essas políticas de extinção da pobreza continuarão com Dilma.
     Dilma, governadores, senadores,deputados eleitos se não fizeram um governovanguardista, progressista, desenvolvimentista, como o realizado pelo Presidente Lula, as forças retrógadas reassumirão o poder administrativo, político, econômico do Brasil, evolvendo o pais ao atraso.
     O governador Wilson e o seu PSB têm uma grande responsabilidade nesse processo porque recebera o apoio irrestrito de Lula e Dilma e representa um Estado com desigualdades sociais enormes e profundas.

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