A sucessão de 2010 empolga meio mundo. Ou o mundo todo. Parece um tema batido, reprisado, repetitivo, mas não o é. Será assim até março de 2010. Continuará na mídia diária. Nas rodas de todos os cantos da cidade e dos municípios. Os líderes políticos, prefeitos, vereadores e presidentes de partidos, de associações, de sindicatos, empresários, líderes comunitários discutem abertamente o assunto. E cada um com sua versão, impondo o seu candidato preferido (ou preterido político e financeiramente), defendendo-o com paixão.
As conversas são as mais sinceras e estapafúrdias possíveis, montando cenários, tais como: o senador João Vicente é o mais rico; o deputado Marcelo Castro também tem voto e dinheiro, não tanto quanto João Vicente. O “Seu João”, pai de João Vicente, é do PRTB, e vai mandar se o filho for eleito; o prefeito de Teresina, Silvio Mendes, não sairá, e se sair será pior para ele. Fortalecerá o João Vicente, com o Elmano Ferrer na prefeitura de Teresina. Silvio tem voto em Teresina. Contudo, no interior, é fraco. A decisão dele será de alto risco. Por que não coloca o Firmino Filho para ser o candidato? E Antônio José Medeiros? Com a desincompatibilização de Wellington, Wilson Martins o apoiará para o Senado, não podendo auxiliar Medeiros para o Executivo. O PT e os petistas têm que compreender não apresentando candidato ao governo. Wilson não poderá ajudar dois candidatos do partido de Lula - senatoria de Wellington e chefia do Executivo, com o deputado Medeiros. A base aliada ficará unida até dias antes da saída de Wellington. Wilson será a convergência da base. É o melhor situado. Os servidores estão com receio de João Vicente.
A primeira-dama Rejane Dias disse para petistas históricos e para lideranças de partidos aliados que o marido disputará o senado. Ninguém disse nada. Mas ficaram beiçudos. Petistas, deputados e secretários reclamaram da postura de Rejane Dias. Ela foi incisiva e esclarecedora, sem meias palavras: Wellington sairá definitivamente.
Tucano famoso e histórico, disse-me que Silvio Mendes trabalha com 70% a 80% para renunciar. Ainda acho que não fará. Esse mesmo tucano, da saudosa ala de Wall Ferraz, mas integrado perfeitamente ao projeto de Sílvio, adiantou-me que o prefeito não renunciando, o partido poderá apoiar Mão Santa (PSC) para governador. Também não creio que Silvio, na prefeitura, defenderá o ex-governador, mesmo sem outra alternativa, porque Sílvio e Mão Santa serão os fieis da balança eleitoral.
Silvio quer o apoio do PMDB. E o vice preferido seria o deputado Themístocles Filho, atual presidente da Assembléia. E como ficarão Marcelo Castro, Warton e Kleber? Os peemedebistas, embora desarticulados, só sairão do governo na undécima hora. Todavia, vale para todas as demais agremiações.
Wilson, que assumirá o governo, continua o mais forte pré-candidato. Pois, investido na Chefia do Executivo, com uma arrecadação de ICMS de R$ 150 milhões e a de FPM de R$ 120 milhões mensalmente, ninguém tentará solapar sua privilegiada cadeira. Perderão tempo e sofrerão desgastes, principalmente Marcelo e João Vicente, devido aos interesses financeiros que têm no Estado. São empreiteiros. Dependem de liberação de recursos do erário.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
DEFINITIVO: WELLINGTON SAIRÁ E WILSON ASSUMIRÁ.
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