a) - Estabilidade Política e Econômica
O Brasil vive há dezesseis anos sem inflação e com uma política econômica responsável, baseada no tripé formado por câmbios flexível, responsabilidade fiscal e metas inflacionárias. Tem também democracia representativa em pleno funcionamento, sem risco de ruptura constitucional, e seqüencia jurídica;
b) – Alto potencial de consumo da Nova Classe Média.
Entre 2000 e 2008, 35 milhões de pessoas ascenderam socialmente. Nesse período, por exemplo, 23,5 milhões de brasileiros subiram das classes D e E para a classe C;
c) – Crescimento do PIB.
Nos próximos anos, o crescimento do PIB brasileiro deve situar-se em torno de 5%. Superará de longe uma eventual elevação do PIB dos EUA e de qualquer país europeu;
d) – Commodities e Alimentos.
O Brasil e o maior ou um dos dois (2) maiores produtores e exportadores mundiais de soja, carne bovina, suco de laranja, café, etanol e açúcar. Há ainda uma avenida de oportunidades com a descoberta do pré-sal;
e) – Gargalos na Infra - estrutura.
Até as notórias deficiências do país – aeroportos, portos, ferrovias, por exemplo – são vistas como um manancial de bons negócios.
Segundo o governo, são necessários investimentos de 840 bilhões de reais entre 2011 e 2014.
2. Mais números favoráveis ao Brasil, ajudam os investidores:
1) – A estimativa é que, até o fim do ano, terão entrado no Brasil 45 bilhões de dólares em investimentos externos diretos, um recorde. Alguns setores, como a agropecuária e a mineração, estão atraindo o dobro de que coptaram no ano passado;
2) – Na bolsa de ações, e Bovespa, com as variações de praxe do ramo, o capital externo supera em volume o dinheiro investido por pessoas físicas ou jurídicas brasileiras.
3) – Nos IPOs (aberturas de capital de empresas), mais da metade de total de ações ofertadas é comprada por estrangeiros.
3. As pesquisas reforçam os números.
Uma pesquisa da UNCIAD (conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento) com 400 líderes mundiais de empresas máster que em 2011 o Brasil será o quarto destino preferido dos investidores. À sua frente, apenas China, Estado Unidos e Inglaterra;
Uma das maiores consultoras e administradoras de fortuna do mundo, a americana Merril Lynch fez um levantamento com 282 gestores globais e apontou o Brasil, no mês passado, como o segundo melhor porto seguro para investimentos nos países emergentes. A Rússia liderou.
Pois,
3. Poupança interna – ou seja, a capacidade de investimento próprio - é a mais baixa entre todos os emergentes;
4 – A educação universalizada, mas adotada em níveis tão baixos nas disciplinas técnicos que faz do Brasil o lanterninha entre as nações viáveis nas comparações internacionais.
4. Conjunto de Virtudes e Potencialidades que Favorecem o Crescimento. A Saber:
Os brasileiros já consomem produtos e serviços suficiente para formar um mercado que não pode ser ignorado;
O ritmo de crescimento do mercado brasileiro supera o dos Estados Unidos, da Europa e do Japão, tradicionais devoradores de produtos;
O Brasil tem vantagens evidentes mesmo em comparação com outros nuvens de gafanhoto de varejos, as centenas de milhões de novos integrantes de classe média na China, Índia e Rússia;
Naqueles países (China, Índia e Rússia), quando se compara as hipotecas imobiliárias com o tamanho do PIB, nota-se que os consumidores estão se endividando em percentual bem acima do brasileiro - 12% deles conta apenas 1% dos brasileiros. Esse indicador eleva a 64%, em média, nos países europeus;
5. O que os Estrangeiros se recusam a enxergar no Brasil.
1) - A escassez de mão de obra especializada;
2) – A incapacidade de todos os nossos governantes atuais e passados de conter a explosão teratológica de gasto público ( A eterna história de que os servidores públicos são os responsáveis pelo nosso déficit.
6. Grau de Investimento
Antes da quebra do banco LEHMAN BROTHER, o estupim da crise financeira mundial, em menos de trinta dias, o Brasil ganhou o grau de investimentos dado por duas agências de classificação de riscos:
STANDARD e POOR’ S e a FITCH.
E entrou pela porta da frente no clube dos países seguros para investimentos. Até então, éramos uma espécie de Zâmbia. Depois da chancela de grau de investimentos, aplicar aqui faz parte da rotina - afirma Marcelo Kayath, copresidente de banco de investimento do Credit Suisse no Brasil.
Após o grau de investimento, os cofres dos fundos de pensão, como o americano CALPERS já investiu 1 bilhão de dólares na país.
Para os investidores, de modo geral, Dilma Rousseff e José Serra são iguais. Por isso, qualquer discussão e respeito dos presidenciáveis, quanto à economia e a administração, não os preocupa, inclusive quanto a possíveis intervenções estatais.
OBS: Anotações extraídas da revista VEJA de 19.05.2010, p. 126/130, conspiração virtuosa.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
PORQUE OS INVESTIDORES PROCURAM O BRASIL:
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